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Mostrando postagens de abril, 2011

Prometeus : meu primeiro post

Estava perdido no meu alfarrábio digital . Meu primeiro post  de um blogue natimorto. Explico : a interface html me irritava tanto que desisti de blogar . Por Júpiter!* Só não consegui parar ( e não vou) de escrever ... Prometeus Hoje é Finados, bom dia pra se começar . Olho pra tela, estranho o editor de texto e as outras ferramentas do blog. Estava cheio de idéias e agora elas sumiram, evaporaram-se numa ressaca de vinho vagabundo. O nome do blog pelo menos promete : " Prometeus " , o titã que deu o fogo ao homens e como recompensa teve seu fígado devorado por uma águia ou abutre( na verdade os dois ) . Uma tortura recorrente ou um pesadelo do mesmo naipe. Já teve algum pesadelo recorrente ?? Tenho e tive vários . Mas esta é outra história , ou melhor outro post . Hoje é dia do fígado do Prometeus . Poucos sabem ou chegam a afirmar isto , mas os executores do castigo também foram castigados . Por acaso acham que é fácil alimentar-se SÓ de fígado por cerca de 30 .000 ano...

Parcas e Fúrias

Um quase hakai - encadeado de palavras , fintas e cores :  no fluir e o refluir das águas de vivas cores entre arrepios de desejo assiste no espelho de imagens trêmulas o rebolado do vai e vem da fêmea possessa lábios rubros em carne viva olhos verde-fúria a beliscar pétalas de cerejeira Mara

Lago de Carpas

Vermelho e  branco Laranja e negro se fundem ao espelho em lenta dança de barbatanas e guelras de um sonho desfeito no meu Lago de Carpas Игорь

SOBRE VENTRÍLOQUOS E TOUROS

Universidade.O rapaz caminhava lépido pelos corredores. As provas do semestre estavam encerradas. Férias pela frente. Sobe daqui; desce dali e acabou numa alameda desconhecida. Ficou intrigado e resolveu segui-la. Divergia da arquitetura geral do campus. Algo antigo com toques de neoclássico? Seduzido seguiu em frente. Ouviu um tropel de sinos.  Só teve tempo de se chocar contra a parede. “Mas que diabos” – pensou-  “Será que entrei na ala de veterinária ? Um cavalo ?” Saiu da alameda jardinada e entrou num corredor. Cavalos não trotam por corredores de Universidade. Havia um cruzamento. Estátuas níveas delineavam seus contornos. Jogou-se no chão e evitou o choque por milímetros.  Algo negro de olhos sangrentos. Cavalo. Sumiu como apareceu: tropel de sinos. Refeito do choque, foi tateando pela parede. Achou uma porta. Abriu-a: outro eqüino o aguardava. Ao menos teve sangue frio de fechá-la sem estrépito.  Continuou em frente com movimentos de roedor. Silêncio total....