O último terço


Aqui estão meus últimos trabalhos feitos em modo físico. Resisti à tentação de modificá-los digitalmente.
Eles não são recentes e já foram postados aqui .
Meu traço é hoje um pouco diferente  e meus temas estão um pouquinho menos monomaníacos. 
Por outro lado se não fossem as ferramentas digitais provavelmente teria abandonado a pintura.

 

Às vezes sinto falta do toque físico e do cheiro das tintas.

 Игорь

Comentários

LuciaMonte disse…
Surrealista, hein? Gosto e tb pinto nesse estilo. Mas jamais com ferramentas digitais que, alias, nem sei usar e nunca tentei. Gosto da tela, do acrílico que é a única tinta que uso, pois o óleo é fedorento e custa a secar. E suja tudo, inclusive cabelo e mãos. Não, nada disso. Primeiro, sou uma pessoa urgente, então o acrílico me seduz;depois, faço com ele o que quero, desde ralo como guache, a texturado ao máximo. O interessante é que não desenho, não faço esboço, nada, pois não sei desenhar. Pego a tinta, os pincéis, e vou mandando lenha. Nem sei o que vou fazer, mas faço. É muito instintivo. Talvez por isto eu goste de surrealismo: são imagens do inconsciente. Neste ponto Jung tinha razão. Tb gosto do expressionismo. Dos clássicos, não. Impressionistas, sim, mas eu nunca seguiria essa tendência, não tenho paciência para aquelas pinceladas curtinhas. Meu negócio é a espátula. Mas qdo comecei a pintar, Chagall me influenciou muitíssimo. Depois soltei a mão e larguei tinta nas telas. É mto bom criar algo.
Bjssss, queridão!